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-218440-94615Projecto de Promoção da Leitura<br />“ LER É VIAJAR … no espaço e no tempo”<br />“Envolver os alunos na prática da leitura, usando estratégias diversificadas, é um dos meios mais eficazes para promover a mudança social.”<br />Relatório Reading for change (2002)<br />3932555229870Público-alvo: Turmas de 6ºAnoObra: O Romance das Ilhas Encantadas de Jaime Cortesão<br />Fundamentação“… a aprendizagem da leitura, da literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer de  ler e a aquisição de hábitos de leitura, as competências de informação e aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.” (Ministério da Educação, Rede de Bibliotecas Escolares).A Biblioteca Escolar desempenha um papel fundamental em vários domínios, nomeadamente na promoção da leitura.Para terem acesso a uma vida com qualidade e poderem, mais tarde, tornar-se cidadãos activos, participativos e responsáveis na sociedade, os alunos necessitam ser bons leitores. Nem sempre é fácil motivar para a leitura, pois a sociedade actual oferece outros produtos para ocupação dos tempos livres que requerem menos esforço que a leitura de um livro. No entanto, a leitura é fundamental para a formação da personalidade, clarifica crenças e valores e desenvolve a capacidade crítica e criativa.Com este projecto pretendo que a Biblioteca Escolar seja um espaço aberto e dinâmico, e essencialmente, proporcionador do prazer da leitura, para além de todas as aprendizagens que lhe estão inerentes. <br />Objectivos:Divulgar e acompanhar a implementação de projectos de leitura de índole diversificada. Articular com os docentes estratégias a desenvolver no âmbito do PNL.Desenvolver o gosto pela leitura;Elevar os níveis de compreensão da leitura;Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico e criativo;Promover a transversalidade nas aprendizagens e a interdisciplinaridade.Proporcionar a autoconfiança, a autonomia e a realização pessoal;Valorizar o património oral;Compreender e ordenar sequências cronológicas de acontecimentos;Desenvolver a fluência da leitura;Respeitar a pontuação de um texto;Treinar a entoação;Adquirir uma perspectiva crítica da compreensão;Aprofundar a leitura de imagens;Antecipar o conteúdo da história;Apreender as ideias principais da história;Exprimir-se espontaneamente.<br /> <br /> <br /> <br />Calendarização: O presente projecto terá a duração de período lectivo Materiais: Livros, computador, fichas de análise e desenvolvimentos das históriastrabalhadas, , CD, materiais para a BD, adereços para dramatizações.<br />Na Biblioteca / Estudo Acompanhado<br />Pré-Leitura<br />Como motivação para a leitura, procede-se à oferta de um marcador a cada aluno com o nome do projecto.<br />Antes de se iniciar a leitura do livro, ouve-se duas canções tradicionais dos Açores e da Madeira, com o objectivo de criar expectativa em relação ao seu conteúdo. Através de algumas perguntas, e recorrendo à exploração da capa do livro, a professora estimulará os alunos a fazer previsões sobre a história. Por exemplo: Identificar a personagem; Tipo de história; Localização no espaço; localização no tempo etc.<br />Leitura<br />É distribuído um exemplar da obra por mesa. <br />A leitura da história é feita em voz alta, podendo a professora optar por uma destas modalidades de leitura: <br />• A professora lê em voz alta e os alunos acompanham lendo silenciosamente; <br />• A professora inicia a leitura em voz alta e passa a palavra aos alunos; <br />• A professora promove a leitura dialogada; <br />• A professora incentiva os alunos a preparar a leitura de um poema ou trecho de uma obra para lerem em voz alta na aula. <br />Deve-se incentivar o diálogo ou a troca de impressões sobre o enredo das narrativas, as características das ilustrações, as características das personagens, de modo a que os momentos de leitura sejam desejados pelos alunos<br />É necessário resistir à tentação de utilizar os livros destinados a fomentar o prazer de ler para actividades que tenham como objectivo o estudo do funcionamento da língua. <br />Pós-Leitura<br />Após cada sessão de leitura, a professora solicita aos alunos que, de forma voluntária, recontem a história.<br />São desenvolvidas as seguintes actividades:<br />Localização das ilhas Encantadas (Açores / Madeira) (observação no mapa); <br />Análise de textos informativos relacionados com as várias personagens históricas; registos de informação (trabalho de par); <br />Apresentação oral e escrita de trabalhos relacionados com a obra, após a consulta de diferentes fontes (trabalho individual ou de par): <br />Biografia de Jaime Cortesão; <br />Apresentação de figuras históricas; <br />Apresentação de figuras mitológicas referenciadas ao longo da obra; <br />Recolha e apresentação de provérbios com referência ao mar; <br />Realização do Peddy-paper “Viagem às Ilhas Encantadas”. <br />Nas aulas de Área de Projecto, em articulação com a BE:<br />Criação de uma BD;<br />Criação de “ quadros vivos” das cenas mais significativas da história;<br />Criação de um blogue que servirá de “diário de bordo” da actividade.<br />Avaliação- Análise dos trabalhos produzidos,- Avaliação da actividade realizada pelos alunos envolvidos<br />ANEXO 1<br />Em tempos que já lá vão um nigromante, isto é, um homem que conhecia as artes mágicas, encantou as ilhas do grande mar Oceano. Só as mulheres marinhas (ou, por outro nome, as ondinas), que eram filhas do mar e conheciam todos os seus segredos, sabiam o paradeiro certo. E eram elas que as protegiam dos estranhos, sobretudo dos moiros, desviando navios e espalhando nevoeiros para as ocultar. O porquê desse encanto e a gesta dos marinheiros que o ousaram desfazer constitui o cerne desta história maravilhosa que o grande escritor Jaime Cortesão quis legar aos mais jovens.<br />Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960) foi um dos principais mentores de «Renascença Portuguesa». Poeta de grande valor — ombreou com Teixeira de Pascoaes — legou-nos também uma obra importantíssima no domínio da História de Portugal.<br />Neste livro quot;
Jaime Cortesão combina a componente histórica com a maravilhosa, criando uma narrativa de aparência lendária, associada à descoberta das ilhas dos Açores e da Madeira. <br />A presença de alusões a personagens referenciais e a factos históricos, como é o caso da reconquista cristã, de D. Afonso Henriques, do conde D. Henrique e dos «descobrimentos» portugueses, não inibe o seu cruzamento com uma certa ideia mítica acerca da génese da identidade nacional portuguesa, conotada com uma dimensão atlântica e marinheira dos portugueses que a narrativa recupera. A filiação marinha (e maravilhosa) do povo português explica o seu destino atlântico e descobridor e justifica, deste modo, o seu passado e o seu presente. As ilustrações são igualmente interessantes. As aguarelas que pontuam o texto dão conta da ambiência marinha e até da dimensão épica da intriga, valorizando ambientes e heróis.quot;
<br />adaptado de A Casa da Leitura<br /> <br /> <br />ANEXO 2<br />5267960-170815PEDDY PAPER – O ROMANCE DAS ILHAS ENCANTADAS<br />Assinala a opção correcta de entre as seguintes afirmações propostas:<br />O autor deste livro é:<br />a) Júlio Dinis.  b) Jaime Cortesão.  c) Eça de Queirós. <br />Quem encantou as ilhas do grande mar Oceano foi:<br />a) S. Brandão.   b) um bispo nigromante.  c) um santo navegante. <br />Os bispos que levaram os fiéis até às Ilhas, para que eles não pudessem regressar, resolveram:<br />a) esconder os navios e tudo o que era necessário para a navegação.   <br />b) contar falsidades sobre a sua terra natal.  <br />c) queimar, os navios, as velas e tudo o que era indispensável à navegação. <br />Numa das ilhas, cada bispo construiu uma cidade com a sua gente. Esta ilha ficou conhecida por:<br />a) Ilha das Sete Colinas.   b) Ilha dos Sete Bispos.  c) Ilha das Sete Cidades. <br />Os Árabes e Moiros chamavam àquele Mar:<br />a) Mar Tenebroso.   b) Mar Assustador.  c) Mar Negro. <br />6. Quem sabia o paradeiro certo das Ilhas eram:<br />a) as ondinas (mulheres marinhas). b) mágicos do rei. c) os feiticeiros árabes . <br />7. Só havia duas maneiras de quebrar inteiramente o encanto das ilhas. Assinala-as.<br />a) Quando os moiros fossem expulsos de toda a terra de cristãos. <br />b) Quando um cavaleiro encontrasse uma ondina.<br />c) Através da intervenção de um descendente de uma mulher marinha e de um homem da terra. <br />d) Através da intervenção do bispo nigromante.<br />8. D. João Froiaz habitava num formoso castelo<br />a) em Trás-os- Montes   b) em Sintra.    c) no Minho.   <br />9. D. João de Froiaz encontrou a Mulher Marinha quando:<br />a) fez uma viagem a uma das ilhas.   b) participou numa caçada.   <br />c) se perdeu na floresta. <br />10. D. Froiaz levou Marinha para um castelo escondido na serra, porque …<br />a) Marinha adorava aquele local.  b) ele tinha receio que ela fugisse . <br />c) queria escondê-la de olhares indiscretos. <br />11. Marinha adorava os pinhais que rodeavam o castelo, porque…<br />a) o ar era puro e fresco.  <br />b) o cheiro intenso  das pinhas fazia-lhe lembrar o cheiro a maresia.  <br />c) quando o vento passava por cima deles, escutava-se lá dentro a voz do Mar. <br />12. D. Marinha só começou a falar quando…<br />a) o marido mandou construir um grande lago no jardim do castelo.  <br />b) o marido fingiu que ia atirar o seu filho preferido para uma fogueira.  <br />c) o marido mandou plantar várias árvores no bosque.  <br />13. Machico era …<br />a) O filho mais novo de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />b) O filho mais velho de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />c) O filho do meio de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />14. Machico encontrou uma ilha a que chamou:<br />a) Ilha da Madeira. <br />b) Ilha Terceira . <br />c) Ilha do Pico. <br />15. Machico, já velhinho, contou a história da ilha que achara a:<br />a) Infante D. Henrique.<br />b) D. João I. <br />c) D. Afonso Henriques. <br />16. A Lagoa das Sete Cidades situa-se na ilha…<br />a) S. Miguel. <br />b) Faial. <br />c) Terceira. <br />
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Através de algumas perguntas, e recorrendo à exploração da capa do livro, a professora estimulará os alunos a fazer previsões sobre a história. Por exemplo: Identificar a personagem; Tipo de história; Localização no espaço; localização no tempo etc.<br />Leitura<br />É distribuído um exemplar da obra por mesa. <br />A leitura da história é feita em voz alta, podendo a professora optar por uma destas modalidades de leitura: <br />• A professora lê em voz alta e os alunos acompanham lendo silenciosamente; <br />• A professora inicia a leitura em voz alta e passa a palavra aos alunos; <br />• A professora promove a leitura dialogada; <br />• A professora incentiva os alunos a preparar a leitura de um poema ou trecho de uma obra para lerem em voz alta na aula. <br />Deve-se incentivar o diálogo ou a troca de impressões sobre o enredo das narrativas, as características das ilustrações, as características das personagens, de modo a que os momentos de leitura sejam desejados pelos alunos<br />É necessário resistir à tentação de utilizar os livros destinados a fomentar o prazer de ler para actividades que tenham como objectivo o estudo do funcionamento da língua. <br />Pós-Leitura<br />Após cada sessão de leitura, a professora solicita aos alunos que, de forma voluntária, recontem a história.<br />São desenvolvidas as seguintes actividades:<br />Localização das ilhas Encantadas (Açores / Madeira) (observação no mapa); <br />Análise de textos informativos relacionados com as várias personagens históricas; registos de informação (trabalho de par); <br />Apresentação oral e escrita de trabalhos relacionados com a obra, após a consulta de diferentes fontes (trabalho individual ou de par): <br />Biografia de Jaime Cortesão; <br />Apresentação de figuras históricas; <br />Apresentação de figuras mitológicas referenciadas ao longo da obra; <br />Recolha e apresentação de provérbios com referência ao mar; <br />Realização do Peddy-paper “Viagem às Ilhas Encantadas”. <br />Nas aulas de Área de Projecto, em articulação com a BE:<br />Criação de uma BD;<br />Criação de “ quadros vivos” das cenas mais significativas da história;<br />Criação de um blogue que servirá de “diário de bordo” da actividade.<br />Avaliação- Análise dos trabalhos produzidos,- Avaliação da actividade realizada pelos alunos envolvidos<br />ANEXO 1<br />Em tempos que já lá vão um nigromante, isto é, um homem que conhecia as artes mágicas, encantou as ilhas do grande mar Oceano. Só as mulheres marinhas (ou, por outro nome, as ondinas), que eram filhas do mar e conheciam todos os seus segredos, sabiam o paradeiro certo. E eram elas que as protegiam dos estranhos, sobretudo dos moiros, desviando navios e espalhando nevoeiros para as ocultar. O porquê desse encanto e a gesta dos marinheiros que o ousaram desfazer constitui o cerne desta história maravilhosa que o grande escritor Jaime Cortesão quis legar aos mais jovens.<br />Jaime Zuzarte Cortesão (1884-1960) foi um dos principais mentores de «Renascença Portuguesa». Poeta de grande valor — ombreou com Teixeira de Pascoaes — legou-nos também uma obra importantíssima no domínio da História de Portugal.<br />Neste livro quot; Jaime Cortesão combina a componente histórica com a maravilhosa, criando uma narrativa de aparência lendária, associada à descoberta das ilhas dos Açores e da Madeira. <br />A presença de alusões a personagens referenciais e a factos históricos, como é o caso da reconquista cristã, de D. Afonso Henriques, do conde D. Henrique e dos «descobrimentos» portugueses, não inibe o seu cruzamento com uma certa ideia mítica acerca da génese da identidade nacional portuguesa, conotada com uma dimensão atlântica e marinheira dos portugueses que a narrativa recupera. A filiação marinha (e maravilhosa) do povo português explica o seu destino atlântico e descobridor e justifica, deste modo, o seu passado e o seu presente. As ilustrações são igualmente interessantes. As aguarelas que pontuam o texto dão conta da ambiência marinha e até da dimensão épica da intriga, valorizando ambientes e heróis.quot; <br />adaptado de A Casa da Leitura<br /> <br /> <br />ANEXO 2<br />5267960-170815PEDDY PAPER – O ROMANCE DAS ILHAS ENCANTADAS<br />Assinala a opção correcta de entre as seguintes afirmações propostas:<br />O autor deste livro é:<br />a) Júlio Dinis. b) Jaime Cortesão.  c) Eça de Queirós. <br />Quem encantou as ilhas do grande mar Oceano foi:<br />a) S. Brandão.  b) um bispo nigromante.  c) um santo navegante. <br />Os bispos que levaram os fiéis até às Ilhas, para que eles não pudessem regressar, resolveram:<br />a) esconder os navios e tudo o que era necessário para a navegação.  <br />b) contar falsidades sobre a sua terra natal.  <br />c) queimar, os navios, as velas e tudo o que era indispensável à navegação. <br />Numa das ilhas, cada bispo construiu uma cidade com a sua gente. Esta ilha ficou conhecida por:<br />a) Ilha das Sete Colinas.  b) Ilha dos Sete Bispos.  c) Ilha das Sete Cidades. <br />Os Árabes e Moiros chamavam àquele Mar:<br />a) Mar Tenebroso.  b) Mar Assustador.  c) Mar Negro. <br />6. Quem sabia o paradeiro certo das Ilhas eram:<br />a) as ondinas (mulheres marinhas). b) mágicos do rei. c) os feiticeiros árabes . <br />7. Só havia duas maneiras de quebrar inteiramente o encanto das ilhas. Assinala-as.<br />a) Quando os moiros fossem expulsos de toda a terra de cristãos. <br />b) Quando um cavaleiro encontrasse uma ondina.<br />c) Através da intervenção de um descendente de uma mulher marinha e de um homem da terra. <br />d) Através da intervenção do bispo nigromante.<br />8. D. João Froiaz habitava num formoso castelo<br />a) em Trás-os- Montes  b) em Sintra.  c) no Minho.  <br />9. D. João de Froiaz encontrou a Mulher Marinha quando:<br />a) fez uma viagem a uma das ilhas.  b) participou numa caçada. <br />c) se perdeu na floresta. <br />10. D. Froiaz levou Marinha para um castelo escondido na serra, porque …<br />a) Marinha adorava aquele local.  b) ele tinha receio que ela fugisse . <br />c) queria escondê-la de olhares indiscretos. <br />11. Marinha adorava os pinhais que rodeavam o castelo, porque…<br />a) o ar era puro e fresco. <br />b) o cheiro intenso das pinhas fazia-lhe lembrar o cheiro a maresia. <br />c) quando o vento passava por cima deles, escutava-se lá dentro a voz do Mar. <br />12. D. Marinha só começou a falar quando…<br />a) o marido mandou construir um grande lago no jardim do castelo. <br />b) o marido fingiu que ia atirar o seu filho preferido para uma fogueira. <br />c) o marido mandou plantar várias árvores no bosque. <br />13. Machico era …<br />a) O filho mais novo de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />b) O filho mais velho de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />c) O filho do meio de D. Marinha e Dom Froiaz. <br />14. Machico encontrou uma ilha a que chamou:<br />a) Ilha da Madeira. <br />b) Ilha Terceira . <br />c) Ilha do Pico. <br />15. Machico, já velhinho, contou a história da ilha que achara a:<br />a) Infante D. Henrique.<br />b) D. João I. <br />c) D. Afonso Henriques. <br />16. A Lagoa das Sete Cidades situa-se na ilha…<br />a) S. Miguel. <br />b) Faial. <br />c) Terceira. <br />